Oyá

Data da oficina - 27/04/2024 das 9h às 12h
Local - Av. Lagedao 433 • Cidade Soberana • Guarulhos • SP

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A mulher que vai à guerra

Compreende o quinto ciclo da mulher, dos 28 aos 35 anos de idade.


Ela é mãe de nove filhos e em uma de suas lendas transforma-se em búfalo para defendê-los.

Nesta fase a mulher já passou por diversas experiências e tem bagagem para escolher seu caminho.




Trocando em miúdos


O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e atravessa todo o país. Rasgado, espalha-se pelas principais cidades através de seus afluentes por esse motivo tornou-se conhecido com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).

Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.

Dia: Quarta-feira
Cores: Marrom, Vermelho e Rosa
Símbolos: Espada e Eruexin
Elementos: Ar em movimento,qualquer tipo de vento, Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte
Saudação: Epahei!



Sincretismo religioso


No sincretismo religioso, Santa Bárbara é Yansã, Orixá dos ventos, relâmpagos e tempestades. Responsável pelas transformações, ligadas às coisas materiais, fluidez de raciocínio e verbal. Orixá intimamente ligada aos avanços tecnológicos, é a grande guerreira. Yansã é extrovertida e sensual. Senhora absoluta dos eguns, além de esposa predileta de Xangô, divide com ele o domínio sobre as tempestades. Destemida, justiceira e guerreira, essa orixá não teme nada.




E a intensidade toma conta de nossa vida


Chega um tempo em nossas vidas que temos que definir quem somos e quais serão nossos caminhos.

Olhamos para todos os segmentos de nossa vida e enxergamos tudo como realmente é. Sem o glamour, sem o romantismo, mas sempre com muita expectativa de como fazer e qual o resultado.

Coragem é o símbolo desta fase.


“Oya desejava ter filhos
Mas não podia conceber
Oya foi consultar um babalaô
E ele sugeriu que ela fizesse um ebó....
...Oya fez o sacrifício e teve nove filhos.
Quando ela passava, indo em direção ao mercado, o povo dizia 
- Lá vai Yansã. 
Que quer dizer mãe nove vezes...”

Mitologia dos Orixás (Reginaldo Prandi), pg. 294.


Essa é uma escolha importante, é tempo de ter filhos. Quantos filhos serão e como mantê-los? Eles dependerão apenas de você ou de mais alguém?
É tempo de começar a regar as “sementes” para sua descendência?





“Yansã usava seus encantos e sedução para adquirir poder.
Por isso se entregou a vários homens
Deles sempre recebendo algum presente.
Com Ogum, casou-se e teve nove filhos,
Adquirindo o direito de usar a espada em sua defesa e dos demais.
Com Oxaguiã, adquiriu o direito de usar o escudo, para proteger-se dos inimigos.
Com Exu, adquiriu os direitos de usar o poder do fogo e da magia, 
Para realizar os seus desejos e os de seus protegidos…”

Mitologia dos Orixás (Reginaldo Prandi), pg 296


Aprendemos muitas coisas até chegar nesta fase. Porque não começar a utilizar esse conhecimento?

O julgamento dos que estão a nossa volta não pode ser mais importante do que as nossas necessidades ou nossas escolhas.

O que falta você conquistar para sentir-se feliz?

Trace seu plano de vitória e siga por ele!



“... Mas um dia a morte levou Odulecê, deixando Oya muito triste.
A jovem pensou numa forma de homenagear seu pai adotivo.
Reuniu todos os instrumentos de caça de Odulecê e enrolou em um pano.
Também preparou todas as iguarias que ele tanto gostava de saborear.
Dançou e cantou por sete dias, espalhando por toda parte com seu vento o seu canto,
Fazendo com que se reunissem no local todos os caçadores da terra.
Na sétima noite, acompanhada dos caçadores, Oya embrenhou-se na mata adentro e depositou ao pé de uma árvore sagrada os pertences de Odulecê...”

Mitologia dos Orixás (Reginaldo Prandi), pg 311


Não importa o caminho que você trace para sua vitória, o respeito à história dos que vieram antes deve permanecer. Mesmo que sua escolha seja vista como uma afronta por eles, isso não dever ser um motivo para empunhar suas “espadas”.



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